Instituto Nacional de Estatística de Angola (INE) está, definitivamente, a avançar para o alcance definitivo de seus objectivos que incluem a dinamização, coordenação, recolha, tratamento e difusão da informação estatística oficial do país. O reforço da democracia e do direito de cidadania, assim como dos níveis de desenvolvimento sustentáveis baseados nos pilares sociais, económicos, ambientais e culturais, deve ser sustentado com informação estatística.
A certeza de que o INE está no caminho certo reflete-se nos desafios vencidos num passado recente, como foi a realização do primeiro Recenseamento Geral da População e Habitação 2014 no País, a realização do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (2015/2016) e, em curso, a realização do Inquérito sobre Despesas, Receitas e Emprego em Angola (IDREA) e, em preparação o Recenseamento Agro-Pecuário e Pescas (RAPP) e o Recenseamento Empresarial e de Estabelecimentos (REMPE). O reforço e melhoria, cada vez mais, da produção de produtos infraanuais como o Inquérito à Indústria, o Índice de Preços no Consumidor nacional, a compilação das Contas Nacionais anuais e trimestrais, a produção do Índice de Preços a Exportação e Importação (IPEI), Coordenação das estatísticas sectoriais através dos Órgãos Delegados do INE (ODINE), a implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Estatístico, o constante reforço e sustentabilidade dos Serviços Provinciais do INE (SPINE) e a contínua execução central do Sistema Estatístico Nacional superiomente coordenado pelo Conselho Nacional de Estatística (CNEST), são factos indelebeis da nossa instituição.
A Estratégia África 2063, os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 2030, a Estratégia Regional de Desenvolvimento da SADC, o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, a Estratégia de Harmonização da Estatística em África, são elementos básicos para os quais o INE de Angola dirige o seu trabalho.
A implementação em Abril de 2018 do Código de Boas Práticas visou incorporar uma orientação séria e responsável perante os “Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais”, estabelecidos pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1941 e aprovados pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Janeiro de 2014, e da Carta Africana de Estatística adoptada em 2009, sobre a independência e a responsabilidade dos órgãos oficiais das estatísticas oficiais, acrescenta o desejo de informar melhor os usuários sobre a forma e qualidade das estatísticas públicas produzidas pelo INE.
Produzir e difundir, de forma eficiente, informação estatística oficial de qualidade e relevante para apoiar o desenvolvimento económico e social do País.
O INE ser reconhecido nacional e internacionalmente como uma instituição estatística de referência pela eficiência na produção, análise e divulgação de informação estatística de qualidade, pela sua autonomia técnica e pelo seu empenhamento na cooperação regional e internacional.